quinta-feira, 30 de julho de 2015

O Que a Igreja Teme Perder? - Josemar Bessa



“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e DEU também ao seu Marido, e ELE COMEU” (Gn 3.6).



Amamos fazer parte da maioria, e isso tem se tornado o veneno mortal que destrói a igreja da nossa era. Nada mais difícil para nós em nos contentarmos em ser o que temos que ser para a glória de Deus, sabendo que o mundo, e com isso a maioria, jamais viverá para esse propósito.


A “igreja” de hoje é como Adão. Mesmo sabendo das conseqüências em desobedecer a Deus, já que Deus falara diretamente com ele, Adão depois de Eva ter comido o fruto proibido por Deus, tomou e comeu também. Quanto não foi perdido naquele momento. Por que ele não a deixou sozinha naquela loucura? Por que participar de algo que você sabe ser a morte e ruína inevitável? Talvez tenha começado aí a inclinação de preferirmos nos unir a maioria a sermos obedientes a Deus sozinhos. Adão ficou com medo de ficar só? Medo de perdê-la? O que a “Igreja” teme perder ao se unir ao mundo num culto antropocêntrico quando ela podia desfrutar da glória da Verdade de Deus?


Alargamos as portas e o mundo entrou. O mundo ao entrar, a atração da maioria fez seu trabalho e nos tornamos a imagem do mundo. Escolha tão louca quanto a escolha de Adão. Era melhor ficar só no Éden na companhia do Altíssimo ( se é que isto é estar só) – do que ter Eva, e com isso perder tudo. Tudo pelo qual tinha sido criado – A GLÓRIA DE DEUS! Não é esta a louca história dessa geração que ENCHE templos VAZIOS de Deus e da Verdade? Escolhemos comer o fruto proibido por Deus junto com o Mundo do que perdê-lo. Perdemos Deus, perdemos a verdade, perdemos a glória da existência como homem e como igreja. Podemos ter ficado juntos com o Mundo como Adão conservou Eva, mas então iremos juntos em direção a MORTE. Depois de tanto tempo, já devíamos ter perdido o medo de sermos MINORIA na terra. Ter acreditado que a porta era estreita e o caminho apertado – mas que conduz a salvação.


A igreja quis construir pontes para o mundo – a intenção inicial podia ser até influenciar o mundo. Mas as pontes não tem uma mão única, mas mão dupla. Não foi a Igreja que invadiu o mundo através destas pontes, mas por essas pontes o mundo invadiu a igreja.


Por que insistimos se está claro que isso conduz tudo a perdição? Porque achamos que está tudo bem, afinal estamos nos tornando grande multidão. Se somos pragmáticos não há mais nada que possa nos interessar. Mas uma pergunta sempre ecoará sobre nossas cabeças. POR QUE CONTAR PESSOAS? Não há dúvidas de que um homem com Deus é a MAIORIA. Melhor um Jeremias do que toda a população de Jerusalém que está fadada por sua obstinação ao cativeiro babilônico. A Palavra de Deus nos diz: “UM SÓ HOMEM dentre vós perseguirá mil, pois o Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós, como já vos prometeu” (Jz 23.10).


Então por que contar pessoas? Por que mensurarmos o valor das coisas contando cabeças? Um homem com Deus se torna maioria, embora existam milhares do outro lado. Ficamos com a força da multidão e não percebemos que os muitos que nos ajudam podem ser muitos, e de fato são MUITOS, para que Deus possa nos ajudar. Esses muitos são nosso empecilho e não nossa benção. Deus disse a Gideão “É demais o povo que está contigo, para que eu possa entregar os medianitas nas suas mãos”. (Jz 7.2) – Deus desejou diminuir as fileiras. A vitória do Reino de Deus não depende delas. Conforme aconteceu com Gideão que não pôde fazer nada, até que FORTALECEU SEU EXÉRCITO, REDUZINDO O NÚMERO DE SOLDADOS. Teremos que perder a paixão pela maioria, parar de contar pessoas... Havia o perigo de Israel dizer que sua própria mão o livrou – e é nossa própria mão que tem transformado o igreja num monstro enorme, feita de pedaços de cadáveres, um FRANKENSTEIN – enorme, mais um monstro – fruto, como na história de Mary Shelley, de um homem querendo gerar vida e força a partir de pedaços mortos, que além de mortos não podem se encaixar – fruto do homem querendo fazer o que só Deus pode fazer, DAR VIDA. Deus quis que Gideão reduzisse o número de soldados. De trinta e dois mil, para trezentas pessoas – muitos diriam, que fracasso esse grupinho. Mas Deus diz: “Um só homem dentre vós perseguirá mil!!!!” – E Deus fortaleceu o exército o diminuindo. Mas as hostes de Deus são infinitas – Um perseguirá mil por quê? “Pois o Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós!”


Se você desejasse criar uma nação poderosa para cumprir um propósito, como você começaria? Escolheria uma raça de homens fortes, organizados, constituídos por laços antigos? Quando DEUS FUNDOU a nação de Israel, Ele chamou apenas um homem. Um para Deus basta para formar uma grande nação – Ele chamou ABRAÃO. Chamou Abraão SOZINHO e o ABENÇOOU!! Aí está a diferença. Cremos nas escolhas de Deus. Cremos que de um ele faz uma nação? “Ele é quem peleja por vós, como já vos prometeu”.


Quatrocentos anos de cativeiro. Geração após geração nascida e acostumada com a vida de escravos. Escravos do maior Império que a terra conhecera até então. Como tirar aquele povo inteiro do cativeiro? Como enfrentar tão grande poder? Tão grande e temido exército? Ah! Se pudéssemos entender hoje. Quando Deus quis DERROTAR O ORGULHOSO Faraó, não recrutou um exército. Não preparou armas, arcos, bigas, lanças, multidão... Apenas chamou UM homem – Apenas Um! Moisés! Como podemos denominar isso? O MINISTÉRIO DE UM ÚNICO HOMEM. É isso que Deus tem utilizado por gerações e gerações. Então, porque continuamos contando pessoas? O exército, o ministério de UM HOMEM tem sido mais utilizado por Deus do que multidão de soldados treinados e comandados por grandes oficiais.


O filisteus eram uma nação poderosa. Trabalhava o ferro, criava armaduras e armas letais. Dominavam povos e os escravizavam. Entre estes povos estava Israel. Debaixo das garras mortais da força filistéia. Deus irá libertar seu povo de novo. Quantos ele levantará? Quantos ele treinará e dará armas mais poderosas para poderem fazer frente a tão grande poder dominador? Me responda: quantos israelitas seriam necessários para destruir o poder filisteu – que SANSÃO não pudesse, tendo sido levantado por Deus para fazer? Deus levanta um SANSÃO, e isso lhe basta!


Saul era um homem valente e grande guerreiro. Seu filho Jônatas também. Davi disse sobre eles quando morreram:”A tua glória, ó Israel, foi morta sobre os altos! Como caíram os valentes!...” (2Sm 1.19) – Saul era valente, Jônatas era valente e com eles estava grande exército de valentes. Mas o quê é dito para nós? SAUL E SEUS EXÉRCITOS mataram os seus milhares, porém DAVI destruiu seus DEZ MILHARES!!


Então por quê continuar a contar pessoas? Por quê estreita é a porta e poucos entram por ela? Por quê o caminho é apertado...? Deus pode, Deus quer OFERECER GRANDE VANTAGEM AOS INIMIGOS e, apesar dessa grande vantagem, VENCÊ-LOS!! Por quê contar pessoas? Isso não te dá vontade de mandar a multidão para casa como Gideão?


“Um só dentre vós perseguirá mil...” – Por quê??? “Porque Deus é quem peleja por vós, como vos prometeu!” – Por quê mercadejar o evangelho para atrair a multidão quanto temos essa promessa? Diante disso, O QUE SIGNIFICAM MULTIDÕES DE HOMENS? Se Deus envia um homem (Abraão, Moisés, Gideão, Sansão, Davi...) ou um pequeno povo, meu irmão – O PODER DELE REALIZARÁ O SEU PROPÓSITO.


O segredo para a pureza da igreja é acreditar na Palavra de Deus, não mercadejá-la. CONFIAR!! “O Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós, como já vos prometeu”. (Js 23.10) – Confiem na divina promessa. A mesma feita a Josué. Com essa promessa no coração Deus diz a nós: “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra...” (Js 1.6).


A igreja não precisa se mundanizar para que Deus realize o seu propósito. Então por que contar pessoas????

* Extraído: www.josemarbessa.com

Mulheres Rixosas


Todos desejam um lar agradável. Provavelmente é seguro dizer que ninguém quer viver num lugar miserável, infeliz. Mas está claro que um lar agradável não é algo que se possa comprar com dinheiro. Se fosse assim, as pessoas ricas seriam felizes, e todos sabemos que bem poucas delas o são.

O que é que torna nossos lares verdadeiramente agradáveis? Sem dúvida, é a sabedoria que vem de Deus. Quando há sabedoria em casa, o lar é um prazer. Sendo assim, um lar agradável é aquele que tem uma mulher sábia, virtuosa no seu centro. Provérbios tem muitas descrições vívidas da mulher sábia e da mulher insensata.

Para iniciar, considerem Provérbios 14:1: “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba.” Ambas as mulheres estão ocupadas, e seu comportamento tem um impacto considerável sobre seus lares e suas famílias. Mas a mulher sábia está construindo, enquanto a insensata está destruindo. Poderíamos argumentar que pelo menos a insensata tem a atenção centrada no seu lar. Certamente – da mesma maneira que uma equipe de demolição tem sua atenção centrada ao direcionar a bola de demolição. O lar é um triste alvo, e que tragédia quando a pessoa designada por Deus para ser a benção principal acaba se tornando uma vergonha e uma destruidora.

Charles Bridges, um pastor do final do século XIX, diz em seu comentário sobre Provérbios, “Muitas são as misérias na vida de um homem; mas nenhuma se iguala àquela que vem de quem deveria ser o esteio da sua vida.” E continua dizendo que a esposa petulante é uma grande calamidade doméstica, e não há saída legal. Um filho rebelde pode pelo menos ser posto para fora de casa, diz ele, mas uma má esposa simplesmente tem que ser suportada.

O livro de Provérbios confirma isso. Uma mulher briguenta, petulante, rixosa, indiscreta, ignorante é uma grande aflição para seu marido e sua família. Seria melhor dormir sobre o teto, ou no deserto, do que suportar a sua raiva e amargura. Salomão diz que seria melhor suportar o mau tempo do que lidar com ela. Afinal, neste caso, o tempo pode ser pior em casa do que fora. Um homem está melhor sozinho do que acompanhado de uma mulher como esta.

A maioria das mulheres cristãs prontamente presume que não estão na categoria das “rixosas e petulantes.” Mas gostaria de refinar isto um pouco para que possamos todos prestar atenção. Já vi mulheres destruírem seus lares, e normalmente isto não acontece em um dia. Foram anos de lamúrias, reclamações, descontentamento, perturbação e outros “pequenos” pecados não tratados. E isto se transformou em profundo ressentimento que acabou com uma espetacular demolição de um lar. “Pequenos pecados” de irritação, desprazer, auto-piedade, e um espírito crítico são como pequenos balanços com malhos. A parede acaba cedendo. Pequenos pecados sempre se transformam em grandes pecados. Cantares diz que as raposinhas estragam o vinhedo. As mulheres precisam ter uma política de tolerância zero com respeito aos seus próprios pecados. Devem se arrepender de todos imediatamente. Mentiras devem ser confessadas. Restituições devem ser feitas. O perdão deve ser buscado em todos os casos. De outra forma, um pecado leva a outro, e logo as coisas que deveriam ser o doce conforto do lar, a mesa de jantar e a cama de casal, tornam-se os palcos da tragédia anunciada.

De que maneira uma mulher pode buscar sabedoria para que isto não aconteça? De que maneira pode transformar seu lar se as coisas já estiverem em um estado de entulho e confusão? Como eu disse acima, o pecado deve ser primeiramente reconhecido e tratado. Mas depois, ela deve considerar a característica da sabedoria descrita em Provérbios e buscá-la diligentemente. “Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal ” (Provérbios 3:7). A mulher sábia busca a sabedoria no Senhor, não em si mesma. Esta humildade permite que ela seja ensinada: “O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios vem a arruinar-se ” (10:8); “O caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreensão anda errado ” (10:17). Uma mulher insensata não aceita mandamentos, instrução, crítica, informação ou correção de ninguém. Nem do seu marido, nem do pastor, nem de seus amigos, nem da Palavra. Ela é sábia aos seus próprios olhos e não necessita de nada. Ela justifica seu comportamento para si mesma. Ela conta e reconta sua história em suas próprias palavras e faz os ajustes necessários para garantir que ainda pareça um personagem compassível. Mas os outros personagens da história, a sua família, a vêem de maneira bem diferente.

A mulher sábia não apenas pode ser ensinada, mas também ensina aos outros coisas boas: “Prata escolhida é a língua do justo, mas o coração dos perversos vale mui pouco. Os lábios do justo apascentam a muitos, mas, por falta de senso, morrem os tolos ” (10:20-21). Quando uma mulher sábia fala ao seu marido, isto é alimento. Quando fala aos filhos, eles são abençoados. Ela se torna a fonte de força da sua família, ao invés de drenar sua alegria. Ela é a coroa, trazendo ao seu marido “bem e não mal, todos os dias da sua vida.” (31:12).

Um lar com sabedoria será um “manancial de vida” (10:11). A mulher que busca este tipo de sabedoria necessariamente se tornará alegre, prudente, obediente, disciplinada, respeitosa e submissa ao marido, uma bênção para todos ao seu redor, edificando seu lar. Este é um contraste bem marcante em relação à mulher insensata que está destruindo a sua casa por ser rixosa, barulhenta, indiscreta, ignorante, tolerante consigo mesma, argumentadora, nunca satisfeita, e sempre reclamando. Há uma razão para a repetição em Provérbios deste assunto: as mulheres têm a tendência a tentação comum de serem como torneiras gotejando. E subestimam radicalmente o impacto da sua desobediência: “O gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes” (27.15).

Fonte: Monergismo


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Um Desafio às Mulheres - John Piper

Neste breve texto, o pastor John Piper enumera, como que em oração, uma lista de importantes conselhos direcionados às mulheres cristãs, a fim de que vivam para a glória de Cristo.

  1. Que tudo da sua vida – em qualquer esfera – seja devotado à glória de Deus.
  2. Que as promessas de Cristo sejam confiadas tão plenamente que paz, alegria e força encham sua alma a ponto de transbordar.
  3. Que essa plenitude de Deus abunde em atos diários de amor, de forma que as pessoas possam ver suas boas obras e glorificar ao seu Pai no céu.
  4. Que vocês sejam mulheres do Livro, que amem, estudem e obedeçam a Bíblia em cada área do seu ensino. Que a meditação sobre a verdade bíblica possa ser a fonte de esperança e fé. E que vocês continuem a crescer em entendimento através de todos os capítulos de sua vida, nunca pensando que o estudo e o crescimento são apenas para os outros.
  5. Que vocês sejam mulheres de oração, de forma que a Palavra de Deus se abra para vocês; e o poder da fé e santidade desça sobre vocês; e sua influência espiritual crescerá no lar, na igreja e no mundo.
  6. Que vocês sejam mulheres que tenham uma profunda compreensão da graça soberana de Deus, fortalecendo todo esse processo espiritual; que sejam pensadoras profundas sobre as doutrinas da graça, e amantes e crentes profundos dessas coisas.
  7. Que vocês sejam totalmente comprometidas ao ministério, seja qual for o seu papel específico, que não desperdicem o seu tempo em revistas de senhoras ou hobbies inúteis, assim como seus maridos não deveriam desperdiçar o tempo deles em esportes excessivos ou coisas sem propósito na garagem. Que você redima o tempo para Cristo e seu reino.
  8. Que vocês, se solteiras, explorem seu solteirismo para a plena devoção a Cristo e não sejam paralisadas pelo desejo de se casar.
  9. Que vocês, se casadas, apoiem a liderança do seu marido de maneira criativa, inteligente e sincera, tão profundamente como
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    uma obediência a Cristo permitir; que vocês o encorajem em seu papel designado por Deus como o cabeça; que vocês o influenciem espiritualmente primariamente através da sua tranquilidade destemida, santidade e oração.
  10. Que vocês, se tiverem filhos, aceitem a responsabilidade com o seu marido (ou sozinhas, se necessário) de criar os filhos que esperam no triunfo de Deus, compartilhando com ele o ensino e a disciplina das crianças, e dando aos filhos aquele toque e cuidado protetor especial que vocês são unicamente capacitadas para dar.
  11. Que vocês não assumam que o emprego secular é um desafio maior ou um melhor uso da sua vida que as oportunidades incontáveis de serviço e testemunho no lar, na vizinhança, comunidade, igreja e no mundo. Que não proponham somente a pergunta: Carreira vs. Mãe em tempo integral? Mas que perguntem tão seriamente: Carreira em tempo integral vs. Liberdade para o ministério? Que vocês perguntem: O que seria maior para o Reino – ser empregado de alguém que lhe diga o que você deve fazer para seu negócio prosperar, ou ser um agente livre de Deus, sonhando o seu próprio sonho sobre como seu tempo, seu lar e sua criatividade poderiam fazer o negócio de Deus prosperar? E que em tudo isso você faz suas escolhas não sobre a base de tendências seculares ou expectativas de estilo de vida, mas sobre a base do que fortalecerá a sua família e promoverá a causa de Cristo.
  12. Que vocês parem e (com seus maridos, se forem casadas) planejem as várias formas da sua vida ministerial em capítulos. Os capítulos são divididos por várias coisas – idade, força, solteirismo, casamento, escolha de emprego, crianças no lar, crianças na escola, netos, aposentadoria, etc. Nenhum capítulo é tudo alegria. A vida finita é uma série de permutas. Encontrar a vontade de Deus, e viver para a glória de Cristo plenamente em cada capítulo é o que faz dele um sucesso, não se ele se parece com o capítulo de outra pessoa ou se tem nele o que o capítulo cinco terá.
  13. Que vocês desenvolvam uma mentalidade e um estilo de vida guerreiro; que nunca se esqueçam que a vida é breve, que milhões de pessoas estão entre o céu e o inferno todos os dias, que o amor ao dinheiro é suicídio espiritual, que os objetivos de mobilidade ascendente (roupas chiques, carros, casas, férias, comidas, hobbies) são um substituto pobre para os objetivos de viver para Cristo com toda a sua força, e maximizar sua alegria no ministério ao ajudar pessoas.
  14. Que em todos os seus relacionamentos com os homens vocês procurem a direção do Espírito Santo ao aplicar a visão bíblica da masculinidade e feminilidade; que vocês desenvolvam um estilo e comportamento que faça justiça ao papel único que Deus deu aos homens para serem responsáveis pela liderança graciosa com relação às mulheres – uma liderança que envolve elementos de proteção, cuidado e iniciativa. Que vocês pensem criativamente e com sensibilidade cultural (assim como ele deve fazer) ao moldar o estilo e ajustar o tom de sua interação com os homens.
  15. Que vocês vejam a direção bíblica para o que é apropriado e inapropriado para os homens e mulheres em relação uns para com os outros, não como restrições arbitrárias sobre a liberdade, mas como prescrições sábias e graciosas de como descobrir a verdadeira liberdade do ideal de complementaridade de Deus. Que vocês não mensurem sua potencialidade pelas poucas funções restringidas, mas pelas incontáveis oferecidas.
_________ Este post é um artigo de John Piper, publicado originalmente no site Desiring God, traduzido pelo Satisfação em Deus – Desiring God PT, e re-publicado com permissão conforme abaixo: “Você tem permissão, bem como incentivo, para reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, contanto que não altere, em alguma maneira, a fraseologia e não cobre um valor além do custo de reprodução. Para postar na internet, preferimos a utilização de um link referente a este documento remetendo ao website da Desiring God. Quaisquer exceções a essas orientações têm de ser aprovadas pelo Desiring God.” Essa versão foi retirada do Site da Editora Fiel. * John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.

Thomas Jefferson e Sua Dicotomia - Suzy Costa





Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, um dos participantes da comissão encarregada de redigir a declaração de independência dos Estados Unidos, e por que não dizer o comissionado mais importante, mesmo mediante a importantes feitos, Jefferson foi uma figura eminentemente polêmica, para os historiadores a dificuldade em se chegar a uma definição próxima quanto ao que realmente ele era e defendia, se faz em razão da sua dubiedade, inerentemente a sua dicotomia. Inúmeros fatores, podem destacá-lo como um teórico democrata e latifundiário elitista; Como defender a proclamação dos direitos naturais do homem, sendo um escravocrata; defendia a liberdade de imprensa, porém deu ânimo a processos contra jornalistas, sobre fatos que achavam manchar sua índole.

Todavia, o maior legado que deixou para as Américas, não foi nada que viesse difundir os absolutos de Deus, ao contrário foi um dos precursores do subjetivismo cristão, em um de seus argumentos ele fala: "É por minha vida e meus atos que minha vida é validada, não por minhas crenças." Ou seja, em que você acredita necessariamente, não é tão importante, desde que você fale de amor, promova ação social, basta ser amável, e possa até fazer da velha canção, seu refrão: "vamos dar as mãos e vamos juntos cantar..." Isso não é Evangelho, é ensinar as pessoas a conhecerem o Evangelho superficialmente, improbidade ao estudo ontológico de Deus à partir de seus atributos e de suas doutrinas.

 Acredito, que Jefferson defendeu um dogma impossível de ser alcançado, que é a validação da vida sem a crença genuína,  lemos: "isto é, a justiça de Deus, pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem..." (Rm 3:22, grifo da autora),

terça-feira, 28 de julho de 2015

Ordenação Feminina


Augustus Nicodemos em artigo opina que costume não tem base bíblica

As mulheres estão cada vez mais em busca de seu espaço no mercado de trabalho e no ministério pastoral, mas para o reverendo Augustus Nicodemos as mulheres não devem assumir cargos de liderança cristã. No artigo ele não legitima tal posição.

Na carta, endereçada a uma bispa Evônia - nome fictício dado por ele-, ele coloca oito pontos que servem de argumento a sua decisão. Entre os quais que a liderança da igreja foi entregue Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. “ E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais.” Confira o artigo na íntegra:

Carta à Bispa Evônia* 

[*Nota – é mais uma carta ficticia, gênero que uso como maneira de tornar as minhas idéias mais interessantes para o leitor. Minha esposa não tem (ainda) nenhuma amiga que virou bispa.]

Minha cara Evônia,

Minha esposa me falou do encontro casual que vocês duas tiveram no shopping semana passada. Ela estava muito feliz em rever você e relembrar os tempos do ginásio e da igreja que vocês frequentavam. Aí ela me contou que você foi consagrada pastora e depois bispa desta outra denominação que você tinha começado a frequentar.

Ela também me mostrou os e-mails que vocês trocaram sobre este assunto, em que você tenta justificar o fato de ser uma pastora e bispa, já que minha esposa tinha estranhado isto na conversa que vocês tiveram. Ela me pediu para ler e comentar seus argumentos e contra-argumentos. Não pretendo ofendê-la de maneira nenhuma – nem mesmo conheço você pessoalmente. Mas faço estes comentários para ver se de alguma forma posso ser útil na sua reflexão sobre o ter aceitado o cargo de pastora e de bispa.

Acho, para começar, que você ser bispa vem de uma atitude de sua comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, ela é nossa regra, mas não para todas as coisas. Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época.

E é claro, Evônia, que na nossa cultura a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas como você – ocupa todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República – se a Dilma ganhar. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas.

Mas, a pergunta que você tem que fazer, Evônia, é o que a Bíblia ensina sobre mulheres assumirem a liderança da igreja e se este ensino se aplica aos nossos dias. Não escondo a minha opinião. Para mim, a liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais. Reflita no seguinte.

1. Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Apelar à Débora e Hulda, como você fez em seu e-mail, prova somente que Deus pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

2. Você disse à minha esposa que Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. Será, Evônia? O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou o sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

3. Por falar nisto, lembre também que os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

4. Tem mais. Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas, como você. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

5. Você retrucou à minha esposa na troca de e-mails que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será, Evônia, que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Tomemos Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou, como você argumentou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

6. Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)? Você defende também, Evônia, que estas passagens são culturais e que se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade? Pergunto isto pois em outras igrejas este argumento está sendo usado.

7. Tem mais, se você ainda tiver um tempinho para me ouvir. As alegações apostólicas não me soam culturais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus Pai, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).[1] Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não consigo imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo –que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

8. Você já deve ter percebido que para legitimar sua posição como bispa você teve que dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança. Não tem como aceitar ser bispa e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias. E foi assim que você adotou esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida. Em outras palavras, como você mesmo confirmou em seu e-mail, a Bíblia é para você um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. Eu sei que você não disse isto com estas exatas palavras, mas a impressão que fica é que você considera a Bíblia como retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Cristo.

Quando se chega a este nível, então, para mim, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como você poderá, como bispa, responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como você vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Sabe Evônia, você e a sua comunidade não estão sozinhas nessa distorção. Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles. Só podia dar nisso... na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antiga, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia.

Termino reiterando meu apreço e respeito por você como mulher cristã e pedindo desculpas se não posso me dirigir a você, em nossa correspondência pessoal, como “bispa” Evônia. Espero que meus motivos tenham ficado claros.

Um abraço,

Augustus

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pastores, Divórcio e Novo Casamento - Augustus Nicodemus Lopes

Afinal, qual a importância de um casamento sólido e duradouro para o ministério pastoral? Paulo escreveu que “é necessário que o bispo ... seja esposo de uma só mulher” (1Tm 3.2). Podemos interpretar essa passagem de duas ou três maneiras diferentes, mas todas elas, ao final, falam da necessidade de um casamento exemplar para os líderes cristãos. Creio que há vários pontos que podem ser mencionados aqui.


O primeiro é a paz e o sossego que um casamento estável oferece e que se refletem inevitavelmente na lide pastoral. O segundo ponto é o exemplo, para os filhos, se houver, e para os casais da igreja que pastoreia. Todos esperam que o casamento do pastor seja uma fonte de inspiração e exemplo. Casamentos que dão certo e duram a vida toda funcionam como uma espécie de referencial para os demais casamentos, especialmente se for o casamento do pastor.

O terceiro ponto é a questão da autoridade. Não era esse o receio de Paulo, que após ter pregado a outros não viesse ele mesmo a ser desqualificado? (1Co 9.27). Qual a autoridade de um pastor divorciado já pela segunda ou terceira vez para exortar os maridos da sua igreja a amarem a esposa e a se sacrificar por ela? Essa história aconteceu com um pastor que foi colega meu de seminário. Certo dia, falando na igreja sobre os deveres do marido cristão, sua própria esposa se levantou no meio do povo e disse, “É tudo mentira, ele não faz nada disso em casa!”. O pastorado daquele colega acabou ali mesmo.

Mas tem um quarto ponto. Pastores que já vão no segundo ou terceiro casamento estão passando a seguinte mensagem para os casais da igreja: “O divórcio é uma solução legal e fácil para resolver os problemas do casamento. Quando as coisas começam a ficar difíceis, o caminho mais rápido é o da separação e o recomeço com outra pessoa”. Essa mensagem é também captada pelos jovens, que um dia contrairão matrimônio já pensando no divórcio como a saída de incêndio.

Não que eu seja absolutamente contra o divórcio. Como calvinista, entendo que o divórcio é permitido naqueles casos previstos na Escritura, que são o adultério e a deserção obstinada (Mateus 19.9; 1Coríntios 7.15; ver Confissão de Fé de Westminster XXIV, 6). Sou contra a sua obtenção por quaisquer outros motivos, mesmo que fazê-lo seja legal no Brasil.

Fico me perguntando se, ao final, tudo isto, não é uma versão moderna e evangélica da velha poligamia. Como ela é proibida no Brasil e rejeitada por uma parte das igrejas, alguns pastores acharam esse meio de ter várias mulheres durante o seu ministério, embora não ao mesmo tempo, que é casar-se várias vezes em seqüência, com mulheres diferentes.

* Extraído do Blog: O Tempora, O Mores



domingo, 26 de julho de 2015

A Auxiliadora Idônea do Pastor Parte 3 - Por : Dr. Joel R. Beeke


4. A fidelidade
Nosso texto diz ainda que as esposas devem ser “fiéis em todas as coisas.” Temos dito que a gravidade ou um compromisso sério com a santidade é o caule da flor da auxiliadora de um pastor. A confidencialidade fecha as pétalas desta flor à noite. A sobriedade é a raiz dessa flor, apoiando e sustentando-a com uma mentalidade clara e bíblica. A fidelidade, então, é afragrância da flor. É o doce aroma de uma rosa que acabou de desabrochar. Assim como a fragrância de uma flor preenche o espaço ao seu redor, assim, a esposa de um pastor deve ser “fiel em todas as coisas”, trazendo o perfume de Cristo a todos os aspectos da vida. Três aspectos práticos desta fidelidade são a oração, a crítica construtiva, e amor.
Colossenses 4:2-4 recomenda o ministério de oração da auxiliadora do pastor, dizendo: “Perseverai na oração, vigiando com ações de graças. Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado; para que eu o manifeste, como devo fazer.” Ao dizer “Perseverai na oração “, o texto sugere perseverança constante ou fidelidade no ministério diário de oração. Se o dever de membros da igreja é orar por seus ministros, quanto mais as esposas devem orar por seus ministros-maridos? Orecom o seu marido. Ore por ele. Ore pelos membros da igreja. Quando seu marido ouvir você orando pela igreja, ele saberá que você se preocupa com o seu ministério tanto quanto ele.
A crítica construtiva é outro aspecto da fidelidade. Provérbios 27: 5-6 diz, “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos.” Se você se recusa a dar “feedback” ao seu marido sobre a sua pregação, ensino e liderança, você estará roubando-lhe informações valiosas que podem ajudá-lo a crescer. Claro, isso não significa bater-lhe com um martelo nas noites de domingo! Há melhores momentos, e melhores abordagens para cumprir essa tarefa. Pense na crítica construtiva como um sanduíche. Comece com uma camada de elogios por algo que ele fez bem. Em seguida, dê-lhe uma camada de sugestões sobre como ele poderia ter feito melhor. Cubra isso com outra camada de elogios. Ele provavelmente irá engolir o sanduíche inteiro sem reclamar.
Esteja atenta ao momento em que o seu marido está mais disposto a comer esse sanduíche. Para alguns pastores, talvez muito poucos, é logo após o culto. Para outros, é melhor esperar até terça-feira! Além disso, ofereça suas sugestões com respeito e de forma submissa, como você faria com qualquer líder. Mary Somerville escreveu: “Você constantemente se pega avaliando o seu marido como se ele fosse um palestrante em vez de deixar que Deus fale ao seu coração através da Sua Palavra? … Eu não deveria estar pensando sobre como as pessoas reagirão à sua pregação em vez de me concentrar na minha própria vida em relação à Palavra de Deus. Basta pensar como os nossos maridos serão muito mais edificados quando nós compartilharmos com ele como a sua pregação impactou as nossas vidas”. Esqueça o que os outros podem estar pensando! É o suficiente perguntar a sí mesma se você entendeu corretamente o que foi dito, e se isso foi ou não útil para você como cristã.
Um terceiro aspecto da fidelidade, e o mais importante para você como auxiliadora de seu marido, é o amor conjugal. As Escrituras dizem que o oficial da igreja deve ser “marido de uma só mulher.” Se for casado, ele deve ser homem de uma mulher, o que implica que o vínculo conjugal exclusivo entre ele e você é central para o seu ministério. Portanto investir em seu relacionamento com seu marido vai abençoar não só os dois, mas também a igreja em que vocês servem. Uma das maneiras mais importantes na qual você pode ajudar o seu marido em seu ministério é cultivar uma íntima e piedosa união com ele.
Seja a melhor amiga de seu marido. Quando Tito 2:4 diz, ” instruírem as jovens … a amarem ao marido”, isso literalmente significa “ser amiga de seus maridos.” Amigos são mais do que duas pessoas gentis umas com as outras. Amigos são unidos. Provérbios 18:24 b diz: ” há amigo mais chegado do que um irmão.” Amigos permanecem juntos em todas as dificuldades da vida. Provérbios 17:17 diz: ” Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.” Amigos apoiam uns aos outros porque compartilham a vida juntos. Eclesiastes 4:9-10 diz: ” Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.” Portanto, se esforce para ser uma amiga fiel de seu marido para que suas vidas possam estar unidas na alegria e na tristeza. Seu marido precisa de você, pois, “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18).
Solidão no ministério é um problema comum, o que torna a sua amizade para com o seu marido muito importante. Um estudo feito pelos EUA News and World Report mostrou que, entre mil profissões, o ministério foi considerado o segundo trabalho mais solitário. O  primeiro foi o vigia noturno!
Porque é que a ministério é uma profissão tão solitária? Mesmo que um pastor esteja todo o tempo rodeado de pessoas, a natureza de seu trabalho faz com que seja difícil para ele abrir o seu coração e partilhar os seus encargos com a congregação. As pessoas esperam que seu pastor seja forte. Eles também precisam sentir que o pastor ama a todos os membros de forma igual. Esta expectativa limita a proximidade que ele pode ter de qualquer pessoa na igreja. Como resultado, grande parte da realização social de um pastor deve vir de sua família, especialmente sua esposa.
Alimente e regue o seu relacionamento com seu marido. Converse com ele, especialmente à noite, quando o seu trabalho já foi feito. Sentem juntos, conversem e leiam juntos, pelo menos de meia hora a uma hora por dia. Pergunte sobre seu dia. Ouça-o. Discuta as decisões que precisam ser tomadas. Faça-o com amor e submissão. Seja cuidadosa com a forma com a qual vocês discordam um do outro. Como Somerville diz, (em seu livro “One with a Shepherd“ – Uma com o pastor) “Uma noite quando Bob e eu estávamos tendo uma discussão acalorada sobre uma questão na qual estávamos trabalhando, o nosso filho nos chamou de seu quarto e pediu-nos para parar de discutir. Bob respondeu: “Nós não estamos discutindo, nós estamos conversando.” Ao que Daniel respondeu: ‘Então vocês podem conversar um pouco mais baixo? “. Esta história é um lembrete de que seus filhos têm a necessidade de ser protegidos de muitas das pressões e dificuldades da vida no ministério. Um verdadeiro lar é um refúgio e local de segurança.
Façam coisas juntos. Minha esposa e eu regularmente fazemos um passeio de bicicleta de manhã e uma caminhada juntos à noite. Mantenha o romance vivo. Faça o que puder para ficar bem para ele. Desfrute de intimidade física com ele. E não se esqueça de elogiá-lo. Se ele tem olhos lindos, mas um nariz igual ao dirigível da Goodyear, diga-lhe que ele tem olhos lindos. Foque no positivo. Haverá homens e mulheres elogiando o seu marido, por que deixá-lo receber elogios de outra mulher, mas não de você? Tudo o que ele fizer para você, no púlpito, na cozinha ou no quarto, tome nota e agradeça. Seja positiva para que quando ele chegar em casa, ele saiba que este é o seu lugar favorito.
Apoie o seu marido através do amor conjugal. Um dos propósitos de uma flor é atrair abelhas e borboletas para a sua doçura. Seja uma flor que atrai o seu marido e o faz desejar sempre voltar para mais.
5. Conclusão
Obrigado por todas as formas nas quais vocês já começaram a ser mulheres de gravidade, confidencialidade, sobriedade e fidelidade. Vocês significam muito para seus maridos. Quando Idelette, a esposa de João Calvino,  morreu em 1549, ele escreveu a um amigo: “Eu tenho sido despojado da melhor companheira da minha vida, de alguém que, se lhe fosse solicitado, não só teria participado voluntariamente da minha indigência [ou pobreza], mas até mesmo da minha morte. Durante sua vida ela foi a fiel auxiliadora do meu ministério. Dela, eu nunca experimentei a menor resistência.” Essa é uma afirmação notável quando se considera que não deve ter sido fácil ser a esposa de um homem como João Calvino!
Um grupo de esposas de pastores piedosos é como um jardim cheio de flores, um verdadeiro Éden de beleza e fragrância. Suas flores vão embelezar mais do que apenas o seu casamento e a sua família, pois vocês são as auxiliadoras dos servos do Senhor. Vocês são o jardim de Deus, plantado para refrescar o espírito dos pregadores de Cristo. Sua fragrância é o perfume de Cristo, e quando seus maridos vão para o púlpito, para a sala de aula ou para a sala de reuniões, eles carregam para o mundo os aromas celestiais que absorveram de vocês.
Portanto trabalhem em seus canteiros. Estude cuidadosamente cada qualidade nomeada em 1 Timóteo 3:11 e pense em como você pode plantar mais abundantes e belas flores. Escolha uma área onde você é fraca e comece por aí. Ore. Mortifique o seu pecado e vivifique as obras do novo homem. Converse com o seu marido. Conte com a ajuda de outra mulher piedosa. Leia um livro sobre o assunto. Continue orando. E em todas as coisas, descansem em Jesus Cristo seu Salvador de todo pecado. Não busque o crescimento espiritual sem fé no perdão completo e na reconciliação realizada pelo derramamento do sangue de Cristo. E não tentem crescer como flores sem serem regadas pelo Espírito Santo enviado do céu pelo Cristo exaltado.
Queira Deus que a fidelidade no ministério de vocês e de seus respectivos maridos resulte no florescimento de nossas igrejas, cumprindo a profecia de Isaías 35:1-2, “O deserto e a terra se alegrarão; o ermo exultará e florescerá como o narciso. Florescerá abundantemente, jubilará de alegria e exultará; deu-se-lhes a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do SENHOR, o esplendor do nosso Deus.” Amém.
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*Esse artigo é uma palestra ministrada pelo Dr. Joel Beeke às esposas dos estudantes do Puritan Reformed Theological Seminary.


A Auxiliadora Idônea do Pastor - Parte 2 por: Joel R. Beeke



2. A Confidencialidade Esposas não devem ser “ maldizentes”, diz 1 Timoteo 3:11. Calúnia sugere falar mal ou fofoca maliciosa. De forma interessante, a palavra é normalmente traduzida por “diabo”, pois o diabo é o acusador dos crentes. As esposas que, de forma descuidada ou maliciosa, espalha os segredos se assemelham mais ao diabo do que elas imaginam. Aqui, mais uma vez, as esposas dos pastores devem ser como flores. As tulipas se fecham a noite quando o frio chega, mas abrem pela manhã com o calor dos raios de sol. Da mesma forma, esposas cristãs devem fazer com as suas bocas como as tulipas que sabem quando ficar fechada para proteger outras pessoas e quando abrir com o calor do amor.
A esposa do pastor tem acesso a muitos segredos e pequenas informações sobre pessoas da congregação. Você deve ter a sua boca fechada sobre esses segredos assim como a tulipa o faz a noite. Proverbios 11:13 diz “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.” Falar muito pode perigosamente minar a confiança da igreja no seu marido. Deixe que o seu amor pelas pessoas seja como uma colcha que cobre a nudez da vergonha deles. Proverbios 17:9 diz “O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos.”
A fim de desencorajar a fofoca, uma professora colocou uma placa em sua sala de aula com três perguntas simples, “ Isto é verdade? É gentil? É necessário?” Você também deve respeitar a privacidade do seu marido. As pessoas são curiosas a respeito do pastor, e as vezes de forma não saudável. Então tenha cuidado para não dizer coisas íntimas sobre ele, e nunca o critique em público. Proverbios 31:11a diz que “O coração do seu marido confia nela”. Seja digna da confiança dele. Isso não significa que você não pode compartilhar nada sobre o seu marido. Existem algumas coisas simples que o seu marido não se importará se você disser. Por exemplo, eu não me importo que a minha esposa diga aos outros que eu canto muito mal. Mas nunca critique ou exponha a sua intimidade publicamente. Minha mãe costumava dizer que você pode falar o quanto quiser das pessoas desde que você fale coisas boas a respeito delas. Então mostre profundo respeito por seu marido em suas palavras. Isto pode elevá-lo aos olhos da congregação, além de ser um exemplo para que outras mulheres também mostrem respeito aos seus próprios maridos.
3. A Sobriedade Paulo disse a Timóteo que a esposa de um oficial deve ser “sóbria”. Isso certamente se refere à embriaguez e o uso de drogas, mas também, de uma forma mais ampla, ao exercício de pensar corretamente e ao domínio próprio. A esposa de pastor deve ser governada pela sabedoria do Espírito Santo, não por suas paixões e desejos. Ela precisa ser atenta e vigilante ( 2Tim. 4:5; 1 Pe 5:8). A Bíblia associa essa sobriedade de pensamento com a esperança de que Cristo voltará (1 Tess.5:6,8; 1 Pe. 1:13; 4:7).
Sobriedade é a raiz da flor, por onde o caule cresce e toda a flor é nutrida. É a disposição de mente e atitude formada pelas doutrinas da Bíblia, principalmente as doutrinas da graça de Deus em Cristo manifestada no passado pela sua morte na cruz, seu presente trabalho de santificação em nossas vidas, e sua futura vinda em glória (Tito 2:11-14). Como uma esposa de pastor, você deve cultivar a sua mente em comunhão com Cristo. Você deve ler a Palavra de Deus, meditar nas verdades de Deus, ter suas devocionais diárias. Você também deve ler bons livros. Eu entendo que os seus dias são bem cheios. Mas se você puder ler um livro que edifica a alma por apenas quinze minutos por dia, você se surpreenderá com a quantidade de livros que terá lido ao longo dos anos, pois quinze minutos diários equivalem a noventa horas por ano.
Lendo e crescendo teologicamente você também se tornará uma com o seu marido, que por chamado e dom é um leitor, pensador e comunicador. Você entrará no mundo dele ao ler livros sólidos. Além disso, considere ouvir bons sermões e palestras enquanto realiza seus afazeres diários. Cultivando uma mente sóbria, bíblica, você também se tornará mais firme de forma a estar melhor equipada para os tempos de desencorajamento que virão. Existem muitas experiências doces e preciosas quando servimos como esposa de pastor aqui nesta terra, mas também existem momentos sombrios. Uma pesquisa com esposas de pastores evangélicos revelou que 41% experimentaram frequentes altos e baixos emocionais, 35% achavam que precisavam de ajuda para vencerem depressão e desencorajamento, e 17% disseram que elas estavam perto do esgotamento. Para o seu próprio bem, você deve estar firme e enraizada na fé e no amor de Cristo (Ef 3:18; Col 2:7-8).
Sobriedade ajudará a melhorar a sua atitude em relação a seu marido de inúmeras formas. Por exemplo, considere sua atitude quanto aos livros dele. Sobriedade nos diz que o ministro é chamado para trabalhar com conhecimento e palavras. (Ele lida com o conhecimento e joga com as palavras). Ele é um servo da palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação. Deus o chamou para isso. Portanto, nao fique ressentida com o número de livros que seu marido tem, nem o faça se sentir culpado por comprar mais. Ele precisa de livros da mesma forma que o carpinteiro precisa de suas ferramentas. Algumas ferramentas só são usadas uma ou duas vezes por ano, mas quando o momento chega, elas são muito necessárias. Então não espere que seu marido leia cada livro que ele compra de capa a capa; alguns são apenas de referência. Ajude-o a estabelecer um valor para livros como parte de seu orçamento. Quando ele estiver animado com certo livro, compartilhe de sua alegria. Considere que você também aproveitará esse livros através das pregações dele. Veja os livros, estudos e todo o ministerio dele com uma mente sóbria que é pautada pela palavra de Deus.
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*Esse artigo é uma palestra ministrada pelo Dr. Joel Beeke às esposas dos estudantes do Puritan Reformed Theological Seminary.